Luxor, às margens do Nilo ao Sul do Egito, cidade situada sobre Tebas, antiga
capital do antigo Egito, ganha destaque pelos templos e monumentos
dedicados às figuras dos faraós.
Cláudio Vaz, influencer e jornalista de Bariri, São Paulo, criador de conteúdos
no nicho de viagens e hotelaria radicado em Los Angeles, Estados Unidos,
conta que o lugar é considerado um grande museu a céu aberto e seus
monumentos podem ser visitados a pé.
Segundo Cláudio, o Vale dos Reis, localizado às margens ocidentais do Nilo,
lado oposto da atual cidade de Luxor e antiga Tebas, é um local dedicado aos
faraós do antigo Egito. A região conta com edificações em homenagem a
nobres e sacerdotes daquela sociedade.
“É uma região com importantes informações arqueológicas sobre o modo de
vida do antigo Egito. As tumbas apresentam informações sobre a mitologia e
costumes funerários praticados no Egito mostrando como funcionava a
hierarquia nessa antiga civilização. A fama do Vale dos Reis alcançou
influência mundial com a descoberta do túmulo de Tutancâmon. Apesar de não
ser um faraó tão relevante para a história do antigo Egito, o seu túmulo estava
muito preservado, ao contrário da maioria que foi saqueada e vandalizada.
Devido à importância para a história e cultura da humanidade, o túmulo de
Tutancâmon e todo o sítio do Vale foram declarados patrimônio mundial da
humanidade pela UNESCO”, diz Cláudio.
O Templo de Karnak é visita obrigatória para quem viaja para o Egito e deseja
conhecer um pouco mais sobre sua antiga civilização. Maior templo já
construído no mundo, simboliza o poder da antiga civilização egípcia e a
riqueza dos antigos faraós, construído exatamente com o propósito de
demonstrar a grandeza do poder real na antiga civilização egípcia. O templo
não tinha função apenas religiosa, pois funcionava também como palácio do
faraó e centro administrativo. Vale destacar que o faraó no antigo Egito era
considerado uma entidade divina, sendo os templos em muitas situações,
residência oficial.
Outro importante monumento do antigo Egito, o templo de Luxor, impressiona
pela preservação dos espaços, com diversas esculturas em relevo que
resistiram à ação do tempo e se encontram intactas. “Fator importante para
quem deseja observar escrituras no relevo do templo para conhecer um pouco
mais sobre a religião e sociedade egípcia. Descoberto em 1881, o templo
estava soterrado escondido nas areias do deserto da região, motivo que
contribuiu para sua preservação durante tanto tempo”, completa o jornalista.
A Avenida das Esfinges, também conhecida como Rams Road, com pouco
menos que 3 quilômetros de extensão, ligam os templos de Luxor e Karnak.
Embora seja um dos maiores atrativos do Egito, passou muitos anos
despercebido, pois as estátuas do local estavam soterradas pela areia que só
foram descobertas pelo trabalho dos arqueólogos. “São mais de 1050 estátuas
de carneiros e esfinges, símbolos marcantes da antiga religião egípcia. Durante
a antiguidade a avenida era o local de celebração de importantes festividades
para os egípcios como a cerimônia de Opet realizada por sacerdotes durante o
segundo mês das cheias do rio Nilo”, finaliza Claudio Vaz.
Para acompanhar mais sobre Claudio Vaz seu instagram é @claudiovazjunior
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