Influencer Matheus Peixoto ensina a usar leilões para obter renda extra no fim de ano

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Com economia gerada nas compras, é possível revender produtos adquiridos

A possibilidade de comprar todo o tipo de produtos por preços abaixo da média do mercado atrai aos leilões muitas pessoas que buscam uma renda extra, em especial, no fim de ano. É possível usar o 13° em investimentos e a compra e venda de produtos pode ser uma solução. Relógios, celulares, carros, bicicletas, roupas e diversos outros itens custam média 30% a menos nesta modalidade de compra,sendo que é possível conseguir preços abaixo de 50%. Com essa margem, se pode comprar produtos para revender e lucrar. “Há leilões que oferecem produtos novos, ainda na caixa”, destaca o influencer especializado em leilões Matheus Peixoto. Ele ressalta que tudo o que é adquirido vem com nota fiscal e com a documentação correta, assim, é possível vender legalmente o que for arrematado.

No caso de veículos, costuma ser vantajoso, já que a média de economia em automóveis, de acordo com Peixoto, é de 40%. “Compro por um preço em conta,  ando com ele por um período e posso vender sem prejuízo, pois adquiri por um preço abaixo do mercado, assim como há aqueles que compram e já revendem”, revela. Ele já viu de veículos populares, até carros de luxo e de colecionador, todos com valores atraentes, às vezes, 50% menores. Mesmo automóveis em mau estado podem valer, pois podem ser uma forma de conseguir peças. Peixoto destaca que é fundamental ler todo o edital e especificações dos produtos. No caso dos automóveis, consta se há avarias e a situação junto ao Detran. Se comprar sem ler, poderá tomar prejuízo.

Para outros ítens, como roupas, relógios e eletrônicos, vale fazer uma pesquisa de mercado para calcular se vale a pena a compra e revenda. Mesmo que o preço seja vantajoso, certifique-se de duas questões: onde está o produto, já que o comprador é responsável por buscá-lo, e se poderá pagar por ele. Quem arrematar um produto e não tiver como arcar estará sujeito a sanções, como multa e retenção dos produtos, que serão ofertados em novo leilão. “A compra não pode ser desfeita. Salvo em casos de Interposição de Embargos ou se provar dentro de 5 dias depois do arremate que existe um gravame que não estava mencionado no edital”, explica Peixoto. Fora essas situações, a desistência apenas implicará prejuízo e punições, visto que os demais participantes foram prejudicados.

Evite golpes

Para evitar incômodos, é importante ver a idoneidade da instituição que promove o leilão. “Tem os leilões mais seguros, que são aqueles que têm muito tempo no mercado, com nome consolidado. Nunca tomei golpe, porque sempre participei de leilões que eu já conhecia”. 

Muitas quadrilhas se especializaram em promover leilões falsos utilizando o nome de casas de leilões consagradas e forjando sites. São ofertados diversos produtos com lances iniciais extremamente baixos. A dica de Matheus é pesquisar previamente o site. “Procure referências sobre aquele site, se é uma instituição conhecida e se há reclamações na internet”. 

Os sindicatos de leiloeiros dos estados costumam divulgar listas de sites fraudulentos e orientações para os consumidores. Uma das formas de se certificar sobre a segurança do site é verificar se a página possui certificado SSL/TLS, ou seja, o  desenho de um cadeado verde ao lado de seu endereço na barra de navegação do browser. Quando há esta sinalização significa que o site utiliza conexão criptografada e, por isso, é teoricamente mais seguro. 

Outra dica é pesquisar as informações do leilão e do leiloeiro, como razão social, CNPJ e endereço. A Receita Federal oferece uma ferramenta online e gratuita para quem quiser atestar se um CNPJ é autêntico ou não. Além disso, vale a pena buscar o endereço no Google Street View para conferir se de fato a sede física existe. Se houver dúvidas, Matheus Peixoto recomenda denunciar. “Deve ir imediatamente à política denunciar o site e a pessoa que fez o anúncio”. Para compradores de primeira viagem, Matheus recomenda seu leilão preferido, o da Receita Federal. Basta ir no site, realizar o cadastro e ficar de olho nos editais. “Este não tem erro e sempre é possível achar bons produtos”. Por fim, a recomendação para qualquer leilão é a mesma: não esquecer de ler todo o edital.

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